O VinylRecorder T560 não é exatamente um produto charmoso, portátil ou fácil de operar. Uma espécie de Frankstein com agulha especial, diversos motores, um mini aspirador-a-vácuo, codificador RIAA e diversos componentes de precisão que foram selecionados e projetados pelos irmãos Fritz e Ulrich Sourisseau, aficcionados em vinil .
O kit inclui também um microscópio de precisão para acompanhar o "corte". O usuário só precisa de um toca-discos confiável para começar a gravar seus discos. O sistema funciona perfeitamente com modelos padrão da Indústria, como o Technics 1200, clássico entre os DJs. A gravação é feita diretamene em discos virgens de vinil (ao contrário da prática normal de se gerar uma master em acetato que serviria como molde para as cópias em vinil).
A possibilidade de cortar um vinil nos traz de volta às origens do termo "Masterização". Se hoje ainda é difícil masterizar, imagine a especializacão necessária para controlar os níveis, graves, separação entre canais, equalização compensatória - tudo isso para que, além de soar bem, o disco não cause pulos na agulha leitora e grave o máximo de músicas possível sem distorções.
Transferir uma master em fita para o disco matriz de acetato nunca foi tarefa trivial. E certamente não será agora. Com a volta das masterizações para vinil, os estúdios acabam escolhendo quem vai fazer o serviço pelo nome e know-how do engenheiro, e não pelos equipamentos utilizados. Uma arte manual. Há quem diga que o engenheiro-artista pode fazer o resultado soar completamente diferente, mesmo se forem utilizados extamente os mesmo equipamentos e processos.
Pois bem, agora os aspirantes podem praticar por conta própria. Quem sabe um excelente investimento para uma profissão que parece estar voltando com tudo. £3000 é muita grana.... mas não consigo pensar em outro equipamento que ofereça tantas possibilidades de se desenvolver a arte da masterização.
Cortando discos, o usuário necessariamente vai ter que se aprofundar, praticar e aprender na prática conceitos fundamentais do áudio. Margem dinâmica, piso de ruído, volume, limites do estéreo, controle de graves e agudos, durabilidade da agulha e do disco, distorções. De quebra, vai voltar a pensar na duração e ordem das músicas (lmitação de 30 minutos!), e passará por um treinamento auditivo intenso. Sem falar das possibilidades do domínio analógico. Em teoria, agora você pode explorar todo o potencial das suas gravações em 96 ou 192kHz.
Vários destes conceitos estão explicados de uma maneira bastante objetiva e ilustrada no FAQ dos fabricantes. Que tal uma mini-aula sobre vinil?
Eu achei a idéia fantástica. Tem alguém aí querendo fazer sociedade num destes?
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POSTADO POR DJ LCJAY
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